comíamos como bons burgueses.
café da manhã vasto em frente à grande janela aberta.
além da janela, do outro lado da rua, dois trabalhadores levantavam uma parede.
suados, retinham e respiravam pó de cimento.
não houve troca de olhares entre eles e nós, mas se houvesse eu não saberia distinguir quem era espectador e quem era peça.
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