segunda-feira, 13 de setembro de 2010

amar.ula, amar.etto

a enlouquente apreciadora de licores fitava, por entre a pele, os músculos, a gordura e a placenta, aqueles olhos azuis açucarados.
meu deus! e se não fossem azuis?
mas é claro que seriam azuis.
a barriga da nora nunca estivera tão grávida.
não seria um absurdo dizer que estava verde de grávida.
tremendo de grávida.
explodindo de grávida.
e não havia frangélico que negasse isso.
ela seria avó dentro de poucos dias e isso era emoção demais para um tacinha só.

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