quarta-feira, 15 de outubro de 2008

do agora à aurora

toda noite brotam pequenas luzes verdes pelo quarto.
sem hesitar, beijam o lustre enquanto a lâmpada amarela repousa.
tal adúltero eclipse cria, no teto, uma cúmplice sobreposição de sombras minguantes.
pela janela, resquícios do dia anterior.
a luz da lua, que não é dela, moldada nas treliças, passeia pelo quarto.
de manhã os riscos dançantes tornam-se mais fartos.
porém mais tenros.
não mais carregam a aura vulgar da escuridão, e desanuviam meu contemplar sonolento.

4 comentários:

AmoraLia disse...

obrigada pelo apoio!


...vou lembrar de ser legível d aproxima vez...de fato, sem isso torna-se mais complexa nossas vidas virtuais...


bju dignissima!!

*adorei o texto!

AmoraLia disse...

..lígia e seus vagalumes luminosos...adoooro!!

nhaim lih...vc viu??

surgiu outra mensagem dizendo q os ets vem soh dia 11 de novembro!!


...mas eles jah estão perdendo a credibilidade comigo ¬¬






besos!

Grazi. disse...

cara, ta aí uma daquelas reflexões simples e geniais que a gente só pára pra pensar quando tá naquele estágio dormindo-mas-não-dormindo.
a luz da lua nao é dela!
que coisa mais injusta chamarem de luz da lua.

AmoraLia disse...

nossa hahah eu vim aqui e li d enovo o seu post, e nossa! parece q sempre temd etalhes novos q eu non havia prestado atenção nos eu texto. mto bom! de novo!rs