segunda-feira, 18 de agosto de 2008

o cavalo anda em L

tudo indicava que a rainha enlouqueceria muito antes do xeque-mate.
entre as torres, os cavalos indomáveis perturbavam o sono dos bispos.
os peões, em grande muralha, avançavam lentamente à esperança de nobreza.
o rei era cego em terra de visionário, os bispos sempre saíam pela tangente e a rainha perdia a sanidade a olhos vistos.
quando o velho gato da duquesa sorriu, já era tarde.
o críquete virou chá e os cavalos, flamingos.
de última hora o rei apático tentou um roque, bebeu um mate e chamou por euler.
mas o cavalo já havia passado por ali.
não era março, mas a lebre brigou com o tempo e exigiu um tribunal.
o julgamento foi marcado para ontem, mas ninguém apareceu.

Um comentário:

AmoraLia disse...

lígia, vc ABUSA do nonsence...







e eu gosto.