terça-feira, 15 de julho de 2008

remédios imaginários para doenças inexistentes.

para tudo existe um remédio (menos para a gripe, óbvio).
penso que sofro de uma doença estranha e inconveniente: eu penso.
e isso dói demais.
a dor de se parir um pensamento é quase surreal.
dor física é foda, eu definitivamente nunca quero ter pedras no rim.
mas a dor de um pensamento, de uma ansiedade, de uma dúvida, de um eterno desejo, ah... isso nao tem química alopática, floral, reza brava ou o raio-que-o-parta, que cesse.

2 comentários:

Anônimo disse...

ao menos, sabemos qual o vírus: o medo e a esperança.

Grazi. disse...

cara, vi uma cena exatamente assim hoje:
eu tava perdida, de carro, com a minha irmã, procurando uma farmácia (oh, remédios). dai paramos num ponto de onibus pra perguntar onde era o lugar e um velhinho respondeu. cara, te juro, nunca vi alguém fazer tanta força pra processar um pensamento e falar. tipo, um esforço absurdo! de doer, como vc disse.
pensar dói, tem seu preço e nem sempre vale a pena. mas pro velhinho sim, já que ele salvou a dor de cabeça da minha irmã. (: